A Costa Rica se tornou o primeiro time da América Central a chegar nas quartas de final da Copa do Mundo. Parecia que não seria tão dramática a vitória, mas foi. A classificação histórica veio somente nos pênaltis, com Keylor Navas brilhando.
Nas quartas de final, o time do goleiro Navas terá como adversária a Holanda, que mais cedo venceu o México, de virada, por 2 a 1. O jogo decisivo acontecerá em Salvador, na Fonte Nova, no próximo sábado (5).
O time da América Central praticamente manteve sua base, somente com González entrando na linha de três zagueiros. As apostas ofensivas seguiam em Bryan Ruiz e principalmente Joel Campbell, que joga no futebol grego. Do outro lado, o esquema 4-3-3 foi mantido, apenas com a troca entre Lazaros Christodoulopoulos e Gekas na frente.
Grécia se defende, mas também leva perigo
A Costa Rica começou o jogo pressionando a saída de bola da Grécia, que errava muitos passes. A primeira chance veio em uma recuperação de bola, aos 7. Ruiz então ficou com a bola e achou Bolaños na área, mas o meia chutou para fora.
A partida começou equilibrada, com cada equipe usando o que tem de melhor. Os gregos apostavam na experiência e no físico, enquanto os costarriquenhos eram tecnicamente superiores.
Apesar de ter se defendido na maior parte do tempo, e com sucesso, o time europeu teve a melhor chance de gol da primeira metade. Cholevas conseguiu cruzar para Salpingidis, livre na área, bater de perna direita, mas Keylor Navas fez grande defesa.
Ruiz vai para as redes
Na volta do intervalo, o time do Velho Continente pareceu até voltar mais dispostou a atacar, mas vacilou na defesa e logo nos primeiros minutos tomou o gol.
O camisa 10 Bryan Ruiz recebeu passe da esquerda e, com liberdade, bateu de canhota, sem chances para o goleiro, e mandou para as redes.
Depois do tento, o time centro-americano se empolgou e teve oportunidades de ampliar o placar. Em uma delas, um zagueiro teve que cortar com a mão para evitar que Bolaños marcasse, mas o apitador não viu.
Vitória só nos pênaltis, com Navas
O jogo, que estava na mão da Costa Rica, se complicou quando Duarte entrou duro no adversário e acabou expulso de campo, deixando sua equipe com dez homens.
A Grécia gosta, sim, de emoção. O empate só veio aos 45 do segundo tempo, quando Sokratis, que já havia virado atacante, aproveitou sobra de Navas, igualou o marcador e levou a partida para a prorrogação.
No tempo extra, o jogador a mais pesou e o time europeu foi superior. Os jogadores da seleção costarriquenha, por sua vez, foram valentes demais e conseguiram segurar e levar o jogo para as penalidades.
Nas cobranças fatais, tudo ia perfeito até Gekas, na quarta cobrança grega, encontrar o goleiro Navas, que fez uma defesa monstruosa. Umaña, na última cobrança, colocou, pela primeira vez na história, um time da América Central nas quartas de final da Copa.
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